terça-feira, 24 de novembro de 2015


O veio vermelho corta as encostas

E também corta meu coração

Onde antes a doce vida era celebrada

Cadáveres apodrecem na acidez da ganância

Lágrimas de meus olhos escorrem

Mas elas não são suficientes

Nem para lavar o sangue que cobre a terra

Nem para limpar a lama em que a humanidade se encontra

A vida hoje não vale nada

Nem para homens de Deus

Nem para homens do dinheiro.


(Um pequeno desabafo sobre a tragédia no Rio Doce em MG e sobre os atentados terroristas do dia 13/11 em Paris)

6 comentários:

  1. Fala meu brother, parabéns pelo desabafo. Lindo. Abs

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  2. Um moleque faz xixi na barranca do rio. Seu pai corta um bambu pra pegar uns lambaris. Seu tio derruba um eito pra plantar uns milhos. A prefeitura permite construir em área que pertence ao leito das águas. Cada habitante constrói de costa pro rio, seu esgoto. Indústrias cagam seus resíduos e sufocam a vida dos peixes. E o plástico voou de minha janela, acabou no rio, que foi para o mar...e lá alguma vida confundiu com alimento.E a mocinha chamada de eco-chata pelos sem-noção exclamou: puta-que-pariu.Pobre rio...

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  3. É meu caro dá para jogar a sujeira por debaixo do tapete até que um dia o entulho já não cabe mais ali, depois outros lugares da casa são necessário pra por entulho. Dai não se da conta e vem o previsto. Cai tudo por todos os lados. O proprietario também é expulso a circunvizinhaça fica comprometida. Milhões são cobrados de multa, quando um curso de prevenção a higiene, cuidados e respeito ao meio ambiente. Talvez traria outro moral. (Feliz iniaciativa - Manifesto Irracionhal) o Racional já tá comprometido!

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  4. e alguns idiotas acham que a solução é privatizar tudo.

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