quarta-feira, 23 de março de 2016

Feliz aniversário filhão!


Não é preciso uma folha qualquer para se desenhar um sol amarelo. Nem cinco ou seis retas são necessárias para fazer um castelo. Um lápis em torno da mão pra fazer uma luva, também não. E pra que dois riscos pra fazer um guarda-chuva se o gostoso da brincadeira é se molhar?

Voando e contornando as imensas curvas norte e sul de um pequeno quarto, vai a imaginação de uma criança! Como é fantástico!

Dia desses estava brincando com meu menino, que vai fazer dois anos, e me coloquei a pensar nestas coisas. Com algumas peças de um quebra-cabeça enfileiradas no chão, em linha reta, ele virou pra mim e disse:

“- Ó papai, o meu catelo!”

Não tinha nada a ver com um castelo, mas na cabecinha dele devia ser “O CASTELO”. Dava para perceber a alegria dele e o orgulho por ter feito um castelo enorme, bastante comprido, juntando acho que umas 15 peças de diferentes quebra-cabeças.

Em outras ocasiões, minha mão vira um dinossauro falante! E dependendo do tom das falas desse réptil extinto há milhões de anos, o pequeno chega a rir ou até mesmo a ficar com medo. Quando bato na porta do banheiro antes de ir tirá-lo do banho, pergunto quem é e ele grita:

“-Obo mau!”

A imaginação é um universo de possibilidades. E acho que estou no caminho certo para ajudar o guri a desenvolvê-la. Desde muito pequenino, procuro fazer com que ele se interesse por livros, músicas, histórias em quadrinhos, desenhos.

Minha mãe me passou esses hábitos - ler muito, ver muitos filmes e ouvir muitas músicas. E graças a isso acredito ter uma imaginação muito fértil. Espero poder passá-la aos meus filhos! A vida sem imaginação é muito, mas muito chata mesmo!

Já com ela, é como se tivéssemos um barco à vela, branco, navegando por céu e mar, chegando até o Havaí, Pequim, Istambul ou muito mais longe! Onde nenhum homem jamais esteve!

(Dia 27 de março serão dois anos alegrando minha vida! É gostoso demais! Te amo filho, um dia você vai ler isso aqui!)

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